Que a verdade seja dita…
Ninguém é o mesmo e nem será vivendo neste mundo em transição e transformação…
Nunca mais voltamos a ser os mesmos diante de acontecimentos impactantes, no coletivo, nas nossas vidas, no acesso as nossas dores…as nossas curas profundas.
Essa é uma carta aberta da minha alma a você que me lê.
Por vezes questionei a vida e a forma que a levava há alguns anos atrás. Questionei meus valores, o modo que eu trabalhava, como eu impactava para além do meu pequeno universo. E acessando respostas, me deparei com lugares sombrios dentro de mim. Com o que não é bonito, não é o ideal estabelecido. E isso me chocou tanto, que fui de encontro (e ainda vou dia após dia) com as transformações.
As tragédias como a do Rio Grande do Sul, guerras em movimento e tantos outros lugares sombrios (além de um pós - pandemia que parou o mundo), nos fazem acessar muito profundamente a dor da humanidade. Pois estamos inseridos no que C. G. Jung chamou de inconsciente coletivo.
O contato com a morte, com a sombra, com o escuro é um lugar muito peculiar. Evito falar dessa experiência da morte abertamente, mas ela chegou para mim em meados de agosto de 2023. E posso afirmar com toda certeza que nunca mais fui a mesma. Não tem como ser a mesma pessoa e ter a mesma visão de mundo quando você entra em contato com essa experiência tão de perto.
Você pode ter tido “passagens” simbólicas na sua vida. Fechamento de ciclos, rompimentos de relacionamentos ou outras questões relacionadas que te fizeram virar chaves, olhar a vida de um outro viés. E você sabe que não foi a mesma depois disso. Acredito que tudo que chega de experiência, vem para transformar. Para deixar ir partes e reconhecer tantas outras ainda adormecidas que esperam pelo momento que serão trazidas à superfície.
Mas.. e o que a vida está querendo mostrar a todos nós com o que está acontecendo? Escancarando lugares externos, com eventos tão chocantes, com devastações grandes, com a tristeza estampada, com pessoas em estado de vulnerabilidade diante de perdas, traumas, dores profundas?
Não acredito em uma só resposta. São muitas questões a se pensar. O fato é que: o que também é escancarado com isso são lugares internos nossos, nos acordando para além do nosso microuniverso.
Não seremos os mesmos, pois mesmo não vivendo a experiência de fato, vivemos juntamente com todos energeticamente. Não fomos os mesmos pós-pandemia. E não seremos em uma Nova Era que desabrocha lentamente diante dos nossos olhos.
Talvez o destino da humanidade seja relembrar valores perdidos, relembrar o amor e também a consciência do mistério desse algo maior que está acima de nós. É hora de refletir. De acessar as chaves, virá-las e despertar para VIVER sensiva ao que mora ao seu redor. Suas palavras, pensamentos e ações impactam sim além de você.
Pergunte-se: O que você tem cultivado no seu coração? O que vai cultivar a partir de tudo que acontece e que te toca de alguma forma (consciente ou inconscientemente)? Reflexões a se fazer.
Para finalizar: lembre-se que as flores não abrem de acordo com quem anda do seu lado, abrem para mostrar sua beleza para quem quer que esteja passando. Pense sobre isso, pois essa é a sua beleza verdadeira - cultivar o seu jardim interno independente de qualquer outra coisa que esteja fora de você. Você é uma peça fundamental que o mundo precisa nesse momento planetário.
Nos honro,
Fabi
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